COMO O ATOR PODE CONSEGUIR O DRT?
27/11/2019TEATRO PARA ATOR / ATRIZ MIRIM
18/12/2019Existem muitos termos técnicos no teatro, tanto que é possível encontrar um dicionário com termos específicos. Um recomendação para quem tem curiosidade é o Dicionário de Teatro de Patrice Pavis.
Abaixo, vocês poderão conferir alguns desses termos.
ABERTURA DO PANO – Momento em que se abre ou levanta o pano de boca.
AÇÃO – Conjunto do que se faz em cena, no decorrer do espetáculo.
ATO – Cada uma das partes principais em que se divide uma peça de teatro.
ACÚSTICA – Conjunto de fatores que dão uma boa (ou má) percepção dos efeitos sonoros e especialmente das falas dos atores.
ADERECISTA – Aquele que fabrica os adereços.
ADEREÇOS – Objetos que fazem parte da cenografia.
AFINAR – Acertar as cortinas, bambolinas e telões de forma a que a sua base fique paralela ao chão do palco.
AFINAR LUZES – Depois de dispostos os projetores, dar-lhes o ângulo e a abertura adequados à iluminação pretendida.
ALÇAPÃO – Abertura no chão do palco, obtida pela remoção de uma quartelada (parte do palco), podendo ou não ser equipado com mecanismo elevador.
ALTA – Diz-se da parte do palco mais próxima do fundo de cena.
AMERICANA – Comprido retângulo de madeira ou de ferro, de comprimento maior que a boca de cena, e por onde bipartindo-se, correm as cortinas, ou desliza a rotunda.
ASAS DO PALCO – Coxias.
AUXILIAR DE CAMARIM – Aquela que tem por função ajudar os atores a vestirem a roupa de cena. Também chamada de assistente de camarim.
BAIXA – Diz-se da parte do palco mais próxima da boca de cena.
BAMBOLINA – Faixa de pano, geralmente flanela preta, que une na parte superior as pernas dos rompimentos. A bambolina régia é suspensa imediatamente atrás do quadro do proscênio, regulando a altura da boca de cena.
BLACK-OUT – Expressão inglesa que designa o escuro total, no palco e na sala.
BOCA DE CENA – A abertura de cena regulada pela bambolina régia na altura e pelos reguladores na largura.
CABO DE VARANDA – Aquele que coordena os movimentos de varanda. Atualmente essa coordenação é feita a partir da régie.
CACO – Palavra ou frase improvisada, geralmente espirituosa, que o ator insere nas suas falas.
CAIMENTO – Ângulo de inclinação do chão do palco ou da plateia.
CAIXA DO PALCO – Parte do teatro, para trás da boca de cena, compreendendo a teia, o urdimento, as varandas, o palco e o sub-palco.
CAIXA DO PONTO – Espécie de caixa ou cúpula, no centro do chão do proscênio onde o ponto (auxiliar de texto) exerce a sua função. Também tem o nome de cúpula do ponto. Nos palcos onde a caixa do ponto não existe, o ponto trabalha entre bastidores. (Hoje em dia é pouco utilizado)
CENA – São múltiplos os significados desta palavra. Uma é o palco. Estar em cena é estar a representar ou a ensaiar dentro da área de representação. Cena pintada ou construída, é o cenário. Dar e tomar cena é deixar lugar ou ocupar o espaço livre do palco durante a representação. Uma cena é o momento de ação em que “estão em cena” os mesmos atores. Um texto de teatro também pode ser dividido em cenas (situações) para simplificar a divisão do que precisa ser decorado.
CENÓGRAFO – Aquele que cria, projeta e supervisiona a realização e montagem de todos os espaços necessários à cena, incluindo a programação cronológica dos cenários; determina os materiais necessários; dirige a preparação, a montagem e a desmontagem das diversas unidades do cenário.
CENTRO – Diz-se da parte do palco equidistante das laterais.
CHASSIS – Armação onde se encaixam os filtros de cor dos projetores.
CICLORAMA – Fundo fixo em forma de “U” aberto e que é colocado ao fundo do palco, geralmente de cor neutra (branco, azul-celeste ou cinzento claro).
CONTRA-REGRA – Aquele que executa as tarefas de colocação dos objetos de cena e decoração; zela pela sua manutenção, solicitando às equipes técnicas as reparações necessárias.
COXIAS – Partes do palco, aos lados e fundo de cena, ocultas à visão do público.
DEIXA – Palavra ou grupo de palavras que marca o fim da fala de um ator, ocasião em que outro ator pode começar a falar, ou que serve como sinal ao pessoal técnico para a prevenção e ou execução de um efeito.
DESENHO DE LUZ OU MAPA DE LUZ – Planta que mostra a disposição de todos os projetores, a sua orientação e a zona que iluminam em cena.
DIDASCÁLIA OU RUBRICA – Anotação do autor que dá indicações para a execução cênica, para melhor compreensão do texto.
DIRETOR DE CENA – Aquele que se encarrega da disciplina e andamento do espetáculo durante a representação; estabelece e faz cumprir os horários; elabora as tabelas de serviço de acordo com as indicações dos sectores artístico e técnico.
DRAMATURGIA – Conjunto de processos de análise ao texto teatral e à sua passagem à cena e ao público.
ENCENAÇÃO – A concepção geral do espetáculo.
ENSAIO GERAL – Ensaio, geralmente o último antes da estreia, que deverá decorrer como se fosse espetáculo.
ESTREIA – Primeira apresentação de um espetáculo ao público.
ESTROBOSCÓPIO – Equipamento de luz que produz uma sucessão muito rápida de focos de luz muito brilhantes.
FARSA – Peça de teatro que visa sobretudo provocar a gargalhada do público, por meio de disparates e duplos sentidos, com personagens tipicamente caricaturais.
FIGURINISTA – Aquele que cria e projeta os trajes (figurinos) e complementos usados em cena pelos atores e figurantes, indicando os materiais a serem usados na sua confecção, acompanha e supervisiona a sua execução.
FOSSO DE ORQUESTRA – O espaço rebaixado entre a plateia e o palco, onde se instala a orquestra.
IMPLANTAÇÃO DE CENA – Marcação no chão do palco, geralmente com fita ou giz, da disposição dos elementos e limites do cenário, segundo as medidas reais, de modo a que, mesmo antes da construção, os atores possam ensaiar prevendo a existência desses elementos.
IMPOSTAÇÃO DE VOZ – Técnica segundo a qual se aperfeiçoa a emissão da voz, eliminando as vacilações, projetando-a adequadamente e colocando-a na sua tessitura natural. Também chamada colocação de voz.
IODINE – Tipo de projetor de luz geral, sem lente.
MALAGUETA – Pequena barra de madeira, que se prende ao travessão da varanda e à qual se amarram as cordas de manobras.
MANOBRA – Conjunto de cordas que movimentam um cenário ou telão, compreendendo a comprida que fica à direita, a do meio que fica no centro e a curta que fica à esquerda. Também se chama manobra a uma mutação.
MAQUINISTA – Aquele que monta o cenário, faz as mutações e manobras de varanda.
MARCAÇÃO – Indicação dada pelo encenador aos atores que inclui os seus movimentos em cena.
PANELÃO – Tipo de refletor aberto, que espalha luz em todas as direções. Geralmente é colocado no chão e oculto por algum elemento do cenário.
PANO DE BOCA – Cortina que fecha a cena e a encobre da vista do público.
PANO DE CHÃO – Pano grosso que se estende sobre o chão do palco, a fim de o tornar homogêneo e de acordo com o cenário, também chamado pano de terra quando imita a mesma.
PERNA – Fraldão de pouca largura que é suspenso na mesma vara de uma bambolina e que delimita a parte lateral do palco.
PERTENCES – Adereços do ator.
PLANO – Cada um dos segmentos em que se imagina dividida a área do palco, para melhor determinar as posições e movimentos dos atores. Os planos são denominados: Esquerda alta, centro alto, direita alta, esquerda média, centro, direita média, esquerda baixa, centro baixo, direita baixa.
PONTA – Papel pouco extenso num espetáculo. Tem também o nome de rábula.
PONTE – Na caixa do palco, passagem que liga uma varanda a outra, e que serve para diversos fins, entre eles a instalação de projetores.
PRATICÁVEL – Qualifica todo o espaço em que o ator pode representar; todo o estrado ou plataforma do espaço cênico que permite sustentar a passagem ou paragem de um ou vários atores.
PROJETOR – Aparelho eléctrico munido de um refletor, de uma lâmpada e de um jogo de lentes, destinado a projetar sobre a cena um foco de luz.
PROJETOR DE SEGUIR – Projetor de grande potência, manobrado manualmente para acompanhar a movimentação dos atores.
PROSCÊNIO – parte anterior do palco, que avança desde a boca de cena até seu limite de separação da plateia
REFLETOR – Espelho côncavo colocado nos projetores por trás da lâmpada e que aumenta a intensidade do foco de luz.
RÉGIES DE LUZ E SOM – Locais de onde são operados os efeitos de luz e som.
REGULADOR – Elemento que delimita lateralmente a área do palco e é geralmente constituído por engradados de madeira, forrados com flanela preta.
REVISTA – Espetáculo teatral em que os atores se dividem em quadros mais ou menos independentes, ainda que ligados por um tema comum, geralmente com forte crítica social.
RIBALTA – Fileira de luzes ligadas em série ao nível do chão do palco, invisível para o público e colocada na boca de cena.
ROMPIMENTO – Elemento delimitador da cena, composto de dois reguladores, ou duas pernas que se ligam no alto por uma bambolina, formando um arco. Os rompimentos são numerados de baixo para cima, isto é, dos mais próximos para os mais distantes da boca de cena.
ROTUNDA – Pano de fundo, geralmente em veludo ou flanela preta, que circunscreve toda a cena.
SONOPLASTA – Aquele que compõe a sonoplastia.
SONOPLASTIA – Reconstituição artificial dos sons que acompanham um espetáculo.
SUB-PALCO – Piso por baixo do palco.
TEIA – Gradeamento de madeira ou metal, dividido em carreiras transversais, que sustentam o urdimento.
TELÃO – Em sentido geral, qualquer pedaço de tela, geralmente pintada, que constitui total ou parcialmente o fundo de um cenário.
TESSITURA – Intervalo entre o som mais grave e o mais agudo capaz de ser produzido pela voz.
TRAGÉDIA – Peça de teatro que se caracteriza por um final trágico, a capitulação ou a morte.
TRUQUE – Efeito surpresa que se produz em cena por meio de equipamentos especiais, mecanismos, mutações, etc..
URDIMENTO – O conjunto de cordas, panos, telões, etc. que, suspenso da teia, não está à vista do público. Zona do palco entre a boca de cena e a teia.
VARA – Barra de metal ou madeira, suspensa da teia por cordas móveis ou cabos de aço, de modo a permitir regular a altura para a montagem de luz, ou movimentos de cortinas ou telões.
🎭 Escola de Teatro Juliana Leite 🎭
R: Tiradentes, 944 – Centro
Limeira-SP
(19) 99639-8545
6 Comments
Muito bom esses materiais, parabéns.
Obrigadaa!! Agradeço o retorno!!
ótimo material . grata por compartilhar
Fico feliz que tenha gostado!! Volte mais vezes!!
mucho bueno amiguita
Que bom que gostou!!
isso e muito bom woooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo incrivel de mis