Quando falamos no nosso dia a dia, o movimento das mãos vem naturalmente. Mas quando atuamos, precisamos levar algumas coisas em consideração. Muitos atores sentem necessidade de se expressar com as mãos, e quando os diretores pedem para eliminarem isso, se sentem perdidos sobre o que fazer. 
Hoje vou falar um pouquinho sobre isso neste artigo.

Observe as mãos ao atuar
Não há muitos atores por aí (se houver), que não foram instruídos a observar seus gestos. O uso excessivo das mãos é um sinal de que o que você está dizendo não está enraizado em seu corpo; você não acredita. Deixe essa energia  vir de algum outro lugar em seu corpo, não de seus braços. Volte para o texto; realmente entenda de onde isso está vindo e por que você está dizendo isso. Quando você tiver seu objetivo em mente, ele virá de um lugar mais profundo. Um bom exercício é identificar exatamente de qual parte do corpo um pensamento está crescendo. Aqui estão quatro escolhas fortes:

A cabeça: Este pensamento é intelectual. É baseado em fatos, talvez comprovados cientificamente ou apoiados por evidências. É racional e tem uma estrutura e solução claras. Isso traz uma natureza metódica e fundamentada.
O coração: Geralmente são sentimentos de amor. Mas também sentimentos de saudade ou dor no coração. Esses pensamentos são apaixonados e muitas vezes irracionais. Ele pode enviar você para uma piscina de tristeza de você pular de alegria.
O intestino: A mais forte de todas as emoções vem do intestino. Pode trazer sentimentos extraordinários de determinação, ambição e força de vontade. Também pode conter o ciúme, a ganância e a violência.
A virilha: Alguns pensamentos são baseados em sexo. Desejo, luxúria junto com desespero e impotência podem vir da virilha. Ele pode substituir todos os outros movimentos em um flash e morrer com a mesma rapidez.

Percorra seu texto e seja preciso de onde cada pensamento está vindo. Mude-o – você pode encontrar algo muito mais intrigante e muito mais confrontador. Não utilize o movimento das mãos por utilizar… dê um significado mais profundo no que faz quando está em cena.

Exercício:
Tente ler seu texto sentado em suas mãos. Vai parecer estranho, mas vai forçá-lo a se conectar com as palavras. Use as palavras para pintar a imagem da história, não suas mãos.

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